sábado, março 25, 2006

Universo - Como tudo começou


UNIVERSO — COMO TUDO COMEÇOU

Agni Hor (Arco de Fogo) através de Moacir José Rodrigues
P. E qual a relação entre as estrelas que explodem e as que estão nascendo?
R. No cosmo, tudo está em constante movimento e transformação. Dividido em ciclos que determinam o espaço-tempo. Assim um sistema possui um centro irradiante que é alimentado pelas energias periféricas. Estas energias ao se cruzarem no núcleo passam por uma mudança de freqüência, a qual envolverá toda periferia em situação expansiva, modificando em uma troca todo o campo que a alimenta, por isso cada movimento energético é de ordem progressiva quando vista como um todo.
Ex.: O corpo humano é composto por um conjunto de órgãos, que dará sustentação a um programa de vida administrada por uma consciência. Neste corpo ou conjunto, milhões de células cumprem suas funções, nascendo e morrendo a todo momento. Enquanto todo o conjunto administrado pela consciência segue cumprindo o seu programa de vida, sempre em situação progressiva, tendo a consciência, departamentos especiais para armazenar o progresso adquirido. Porém, quando este conjunto de órgãos, não tiver mais condições de acrescentar experiências, que sejam superiores ao montante armazenado. As condições periféricas, não mais recebem estímulos suficientes para manter o circuito energético. Todo o conjunto se dilui no fenômeno chamado de morte que irá então liberar toda aquela estrutura ao éter planetário, enquanto a consciência que possui conexão com outras dimensões irá se reestruturar de acordo com o nível de experiências adquiridas.
Assim, do ponto de vista cósmico, toda movimento energético obedece a esse ritmo, que é perfeitamente observável pelos instrumentos de vocês. Porém, muitos outros fatores dão seguimento a estes acontecimentos rumo a estágios mais estabilizados, situados em dimensões, que exigem uma postura de observação mais adequada à grandeza de valores em pauta.
Um sistema sempre existirá em função de outros de maior ou menor escala, sendo que existindo vida em evolução, todos cumprirão seus programas evolutivos dentro dos ciclos programados.
Portanto, quando um sistema entra em colapso, todos estes programas já estarão cumpridos, e, os engenheiros construtores de sistemas, tomam todas as providências junto a outros setores de trabalho que cuidam da manutenção da vida no universo a que pertencem. Portanto, não há o que temer quando esses instrumentos recebem imagem destes acontecimentos. Tudo o que ocorre, é cuidadosamente calculado, até mesmo havendo a exceção às regras, considerando que nada foge ao controle dos olhos que tudo vê, daquele que é omniciente e omnipresente. O sistema solar onde se situa a Terra também tem o seu tempo cósmico e existe há bilhões de anos. Em sua contagem de tempo, ainda existirá por outros tantos até serem cumpridos todos os programas individuais e coletivos de todos os seres habitantes deste sistema. Portanto lembra sempre que as primeiras palavras que o anjo disse quando esteve diante de Moisés foi: " não temas", portanto, não se deve sofrer por acontecimentos que fazem parte da ordem natural evolutiva, tudo em situação progressiva, cada consciência deve se posicionar confiante e consciente do seu papel a cumprir, e, também participar confiante de que a vitória é o seu destino rumo a eternidade.
P. Voltando à Terra, poderia nos falar sobre a formação da crosta em torno do núcleo?
R. A crosta planetária é formada por partículas antes existentes na esteira horizontal solar, que se aglomeraram em uma de suas faixas magnéticas. Ao determinar sua posição na elíptica solar, fazendo-a orbitar em torno da mesma, estas partículas se uniram devido à atração de um centro de vácuo que surgiu dentro desta faixa. Estas partículas, atraídas para o mesmo ponto, geram o efeito microondas, devido ao atrito entre elas, gerando calor de grande intensidade. Quanto mais próximo da zona central, mais intenso é este efeito, naturalmente que este efeito gerará uma pressão em direção à periferia, e, o fato de se resfriar por efeito de sombreamento, quando em oposição ao Sol, se condensa, tornando-se a base da crosta em formação. Esta, circunscrita a faixa magnética solar, passará a reagir e ser alimentada pelo Sol, em uma reação positivo-negativo Solar, mais positivo-negativo Núcleo Terrestre, obtendo como resultado, um ponto neutro que é a faixa que envolve o núcleo formando a crosta.
Devido à interação destas polaridades, ocorrem precipitações contínuas dos elementos contidos nesta faixa que, ora estão de frente para o Sol, ora, estão em oposição, em volta do núcleo, e isto faz surgir a presença de campos eletrostáticos que acumulam-se quando esta é aquecida, como se sabe um condutor ao ser aquecido passará a não conduzir na mesma proporção que ocorre nas temperaturas baixas, como acontece com a parte da crosta que está em oposição ao Sol, assim, podemos perceber que a face que está voltada para o Sol, se aquece por receber os seus raios, tanto em sua superfície como em sua parte interna, sob a influência de calor liberado pelo núcleo terrestre, liberando grande quantidade de elementos em forma de gases vindo da superfície. Elementos estes que exercem uma pressão na atmosfera, uma vez que não são dispersos, além dela, procuram uma posição de escape, o que gera grande movimentação de massas de ar em torno do globo sempre em movimentação ciclônica. Por outro lado, a face que está do lado oposto, recebe calor do núcleo, enquanto sua superfície resfria pela ausência da luz solar e a energia acumulada é então absorvida pela crosta, sendo toda este movimento em perfeito sincronismo com o giro da terra, que é também ocasionado por estas diferentes pressões. A estabilidade do giro se deve ao equilíbrio do peso de sua massa e a faixa magnética em que ela se encontra em torno do Sol.
Quanto à compactação do que antes era só partículas aleatórias, se deve ao quantum energético que mantém o núcleo em atividade e que, interagindo essas partículas com a luz solar, passam por efeitos de contrações e dilatações, até se acomodarem, apoiando-se mutuamente, formando estruturas em busca de estabilização, passando por diversos estágios em sincronismo com os ciclos solares, até se estabilizarem o suficiente para reagirem em suas intimidades químicas facultando a transmutação que resulta em reações, interna/externa. Tais reações promovem estímulos que facilitarão a formação de estruturas com movimentos flexíveis. Promovendo o surgimento do estágio seguinte que é vegetativo. Neste papel é imprescindível a presença da água, principal catalizador e homogeneizador dos elementos. A água é portadora e condutora do fluído vital, comparável ao sangue em um organismo humano, é um fluído que reage tanto na superfície do planeta, como em suas mais profundas entranhas, nas montanhas mais altas, na profundidade dos oceanos, cobre como se sabe a maior parte da superfície do globo, por isso, é um elemento que capta e acumula grande parte da energia solar, que é transformada em energia vital. Sendo um fluído denso, possui peso gravitacional que, naturalmente, tenderá a ocupar todos os espaços vazios da superfície para o centro.
Encontrando as rochas quentes em contato com a camada de magma a alta temperatura, haverá grande pressão fazendo com que flua para cima através de fissuras da crosta, formando rios subterrâneos, surgindo na superfície, fresca e doce, pois, os minerais mais densos ficaram entre as camadas da crosta. Nas correntes marítimas, mesmo nos locais onde a escuridão é total, sua movimentação leva consigo substâncias, de outras regiões, bem como oxigênio e outros elementos vindos da superfície através dos rios. Depois de alimentar com suas propriedades químicas todas as camadas minerais que compõem a crosta. Aliás, todo o planeta é um organismo vivo com órgãos e departamentos com funções específicas, como modelo básico a todo tipo biológico que venha a se manifestar em seu seio acolhedor.
A água em sua movimentação se associa com todos os demais elementos.
Com o impulso do elemento fogo, transforma-se em vapor, que passa a fazer parte do elemento ar, que a leva a lugares em que sua presença e imprescindível. Também interage, com o elemento Terra, onde deposita suas riquezas, separando e levando, substâncias oriundas das reações entre os diversos componentes minerais. Ao terminar sua purificação, surge doce e cristalina na superfície, pronta para saciar a sede de todas as formas de vidas existentes.
A VIDA
Reciclando, continuamente, é no seio das águas que se organiza o resultado dos múltiplos componentes químicos liberados das reações internas, devido a movimentações atômicas dos minerais que comunicam-se por atração química. Aglomeram-se por espécies que combinam formando estruturas. Compondo a estrutura básica de um átomo, sabe-se até o momento que é composto por elétrons, prótons e nêutrons. Em uma equivalência com os elementos temos, AR=elétrons, ÁGUA=prótons, TERRA=nêutrons e FOGO, pode ser considerado como a reação vibratória dos três primeiros. Ao entender que prótons associa-se ao elemento água, subentende-se que toda matéria possui este elemento, como parte de sua estrutura, bem como os demais.
Assim, uma forma mineral a princípio, comunica-se através dos elétrons que, quando encontram equivalência, se atraem. Estando soltos, os fragmentos minerais se juntam, somando e sendo envolvidos pelos prótons que os unem. Naturalmente que nêutrons é a própria estrutura resultante.
Para dar seguimento a esta narrativa precisamos considerar o que ocorre em outras dimensões, as mônadas trazem em sua estrutura a forma-pensamento padrão, que irá modelar-se de acordo com os recursos existentes no conjunto da natureza planetária.

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