quinta-feira, fevereiro 21, 2008

MARIA ENSINA SOBRE OS MANTRAS

MARIA ENSINA SOBRE OS MANTRASCanalizado por Carlos Carvalho
O PODER E CIÊNCIA DO VERBO

O nível de instrução, para que possais entender, o valor do SOM, passa,como não poderá deixar de ser pelo valor e poder da Palavra Falada, um dos princípiosguardados pela "GNOSE" (Conhecimento) contido na Igreja Esotérica de João epraticado por todos os Grandes Sábios.No livro "O Rosário de Luz" dei-vos o Conhecimento de alguns dos Mantras(sons sagrados para movimentar Energias Cósmicas), para trabalhardes com oschakras e com o Pai-Nosso em Mantra tal como vos foi dado pela Igreja Católica(porque o verdadeiro é muito diferente.)Este yoga do Som é chamado de MANTRA-YOGA.O Mantra nem sempre tem de ser falado. Basta ser pensado. Há Mantrasque devem ser pronunciados e outros para serem vibrados em Silêncio.A palavra Mantra, vem do Sânscrito e vem de Man(mente) e tra(instrumento).O instrumento da mente é a palavra ou a vontade, constituindo o elo deligação, de expressão, entre o homem e o mundo e entre o homem e Deus.O Mantra é Poderoso pois é a expressão do verbo.Cada Som emite uma determinada vibração, específica e particular.O Mantra é o tipo de instrumento que pode dominar, controlar e organizar amente. Pode agir nos níveis físico, psicológico e mental.Deve saber-se que este processo não é apenas o som a produzir umdeterminado fenômeno, mas também a energia mental desde que corretamentedirecionada.A mente tem o hábito de permanecer fixa em padrões de comportamento,estereótipos, e respostas automáticas. As impressões mentais (vittis) podem serremovidas com a utilização da palavra sagrada. A mente não para. É um fluxo depensamentos e imagens. O Mantra ajuda no trabalho da limpeza mental.Para isso é necessário aprender a manter a mente em branco, trabalhomuito difícil para os principiantes. Nestes casos o recurso ao Mantra pode ajudar aestabelecer uma melhor conexão ou concentração, aproximando o pensamento de umnovo ritmo, propiciando o afinar-se à vibração de padrões mais elevados, permitindo oaflorar da Divindade Interna. A repetição dos sons escolhidos limpa a mente e ainteriorização do Mantra, por si, liberta do ciclo obrigatório da morte e renascimento(Samsara). Deve ser pronunciado diariamente, com calma e concentração.Cada Mantra tem um sábio (rishi) que o manifestou, um devatã (divindade)ao qual está dedicado, um Kilakam (coluna ou ritmo) e um Bija (semente), que lhe dá umsignificado, uma intenção.Deveis lembrar-vos que o Mantra é de inspiração Divina. O rishi quepronuncia fá-lo porque um Devatã o inspira. O Devatã pode ser uma entidade-luz, aforça luminosa subconsciente que existe no homem ou mesmo um anjo.A respiração correcta é, acima de tudo importante para toda e qualquerprática da yoga, sendo a semente da vida (o Sopro Divino que fertiliza). Não é poracaso que o primeiro homem se lhe pôs o nome ADAM. O Seu Nome Sagrado écomposto de "ADI" (Divindade) + "AHAM" (Sopro,Alento).Sem alento não há vida. Pode-se viver muito tempo sem alimento, mas sóalguns minutos sem ar. Todos sabem disso, mas muito poucos sabem que respirarsignifica muito mais do que apenas o deixar o corpo tomar o ar que necessita. Arespiração, mais do que esta função, é um elo importante entre o corpo e o espírito,tendo uma influência profunda no processo psicossomático.A yoga esteve milénios no domínio dos segredos de sociedades secretas eescolas iniciáticas, sendo que só foram estes ensinamentos tornados públicos àhumanidade quando chegou o momento desta se preparar para o grande voo colectivo,a Grande Iniciação e o seu salto interdimensional no Cosmos. Tudo tem um propósito1.A mente tem dois movimentos. Um é centrífugo e outro é centrípeto.Através dos indriyas (os sentidos) a mente contata com o universoexterno, ficando prisioneira dessa relação. Dirige-se para o mundo, interessa-se pornama (nome) e rupa (Forma) dos seres animados e inanimados. Fica agitada com osdados dos sentidos, com as sensações que despertam essas relações. Parece-lhe quenunca poderá voltar a si mesma. Não consegue interiorizar-se, pois mesmo quando ohomem está só, ele se concentra e segue pensando no que viu e no que ouviu, no quegosta ou no que não gosta. Este é o movimento centrífugo da mente – o que adireciona para o mundo; é um movimento de exteriorização, caracterizando-se pelodeslocamento da consciência para entrar em relação com os objetivos e pessoas.O caminho da interiorização e introspecção aponta para o centro, para simesmo. Este é o movimento centrípeto da mente. Quando se cansa do processoilusório, do ganhar e perder, o que lhe acarreta sofrimentos, acabará por entenderque há algo mais para além do jogo de nascer e morrer, do calor e do frio, do prazer eda dor... uma outra realidade fora do espaço e do tempo, que é de outra Dimensão. OVedanta designá-lo-á por Atman (espírito), a yoga, de Purusha, mas o importante ésaber que há algo que transcende a matéria e o seu fluir constante de formas quenascem e morrem.Há algo para além da roda do Samsara. Quando o homem dirige a atençãopara si mesmo, começa então a maior aventura do seu tempo. Inicia o processo deautodescoberta, o reconhecimento da sua própria identidade, o EU DIVINO, não comomero conceito, mas como percepção real, como vivência.Este é o caminho do autoconhecimento, do encontrar a Divindade dentro desi. O caminho que EU e Jesus apontamos à humanidade e que os coloca na situação deAutoconvocados, tornando-os resgatáveis, pois na verdade, ao serem autoconvocadosé porque são seres que desenvolveram em si a Consciência de resgatáveis, por isso são"autorresgatáveis". Têm em si acesa a chama da Consciência Crística.É preciso muita disciplina para, uma vez tocada a Realidade Maior do SerInterno, não voltar a "Cair da Presença Divina". É necessário adaptar-se a uma novadinâmica para poder cortar os caminhos que levam a mente para o mundo, buscar umacorrente de pensamentos de outro teor, adequar a mente a novos padrões e acalmá-la,tranquilizada a mente, ela brilha por si mesma na Consciência de VAJRA (Diamante).Fechar os olhos, isolar-se das coisas do mundo, permanecer em estado dequietude mental e física, em silêncio interior e exterior, jejuar e controlar aalimentação, são formas que ajudam a interiorização. A repetição do Mantra fixa amente num ponto. Quando pronunciais "Pai-Nosso que estais nos Céus" invocais umaforça que existe na natureza e em vós mesmos. Desta forma o poder interior encontraum canal para se expressar. O Mantra age como um instrumento eficiente nas mãos doDiscípulo.O Caminho para Deus (O Santo em Vós) o fazeis pela devoção e oração –BAKTI-Yoga, como pela meditação comtemplativa do Rajá-Yoga ou do Agni-Yoga, noscasos mais adiantados.O Tantra-Yoga e o Kundalini-Yoga, são Caminhos para a Divindade.MYRIAM

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