sábado, setembro 06, 2008

As Forças Ocultas da Natureza

Fadas das Flores Esta definida espécie de elementais construtores, composta de inúmeras variantes, pertence a um grupo particular de ONDINAS e sua principal incumbência é elaborar ou confeccionar as flores que adornam a Natureza. Estão, portanto, de maneira muito peculiar, vinculadas à evolução do Reino vegetal. É curioso e singularmente interessante ver como trabalham estes pequenos e belíssimos devas construtores no seu elemento natural, na exalação úmida da Natureza quando os raios do sol esquentam a terra. Há FADAS em incrível quantidade de tons cromáticos, pois é muito numerosa a lista de flores no Reino vegetal, algumas de rara e espetacular beleza. Secundadas por certa espécie de SILFOS do ar, "pintam as flores", dotando-as daquela suntuosidade de cores que podemos apreciar em toda parte, como também do seu especial e inconfundível perfume. As FADAS são belas e brincalhonas. Podem ser apreciadas clarividentemente quase que por todas as partes, nos lugares onde há plantas com flores, árvores frutíferas e ervas aromáticas. Encontram-se muito particularmente ativas durante a estação primaveril, quando a Natureza cobre os prados, vales, bosques e jardins de verdor e de flores .


Espíritos da Terra Geralmente são denominados de GNOMOS e podem ser vistos a perambular pelos prados, campos e bosques. Adotam às vezes uma forma quase humana, em especial os que vivem nas proximidades das casas de campo ou granjas com muitas árvores, e têm uma especial predileção pelas crianças, com as quais gostam de brincar. Como são grandes imitadores, muitas vezes tomam as formas das criaturas e pessoas adultas, embora visivelmente deformadas e às vezes vestidas com extravagância. A missão dos GNOMOS é o crescimento das plantas e o lento desenvolvimento das pedras da superfície da terra, onde vivem, mas também podem habitar no interior das árvores, auxiliando o trabalho dos devas construtores do Reino vegetal que cuidam do desenvolvimento delas. Existem em quase todas as cores, embora predominem as que constituem seu elemento natural, o verde da Natureza, ou das pedras que lhes servem de morada e da terra dos locais onde habitualmente residem e trabalham.


Silfos do Ar Temos aqui algumas formas de SILFOS, tal como são percebidos por um observador dotado de clarividência etérica. Movem-se em grandes velocidades pela imensidão da aura planetária. A faculdade de percebê-los reside não somente na rapidez dos seus movimentos, como também na freqüente mudança de forma que adotam no éter. A cor dos SILFOS é predominantemente azul e eles se confundem com o azul do céu. São observados em grandes grupos que se deslocam pelo espaço, sob a misteriosa direção de um Deva do ar de maior evolução. No centro da imagem podemos apreciar um destes SILFOS mais evoluídos. Como podemos observar, apresentam forma vagamente semelhante à de certos pássaros, embora sua inteligência seja muito superior a destes belos expoentes do mundo animal. São percebidos à frente de grandes concentrações de pequenos SILFOS que operam no espaço e criam ali as condições definidas que originam os fenômenos do vento, chuva e eletricidade atmosférica.

Salamandras do Fogo Existem em muitas espécies, mas a forma típica das salamandras é a de "línguas de fogo" que surgem do centro de qualquer núcleo de matéria em ignição, desde a pequena lareira do lar até uma gigantesca erupção vulcânica. Seguem sempre o rastro de um AGNI, ou "Senhor das Salamandras" que propaga o fogo em todas as direções possíveis, sendo seus colaboradores imediatos uma espécie específica de Silfos que "movem o ar para que o fogo seja introduzido". Os AGNIS são muito maiores que as salamandras e, quando observados clarividentemente, são percebidos em uma grande diversidade de formas, mas sempre sob intensos e brilhantes resplendores ígneos. Comandam as salamandras, indistintamente apreciadas sob a figura de "volutas ígneas", em incessante movimento. Os AGNIS, "Senhores das Salamandras" que aparecem no gráfico são da espécie mais comum, embora possam ser apreciados no desenvolvimento de grandes incêndios.
Devas da Natureza Correspondem a uma categoria especial de ANJOS, cuja função é a direção do trabalho construtor de uma infinita legião de elementais construtores. Possuem uma evolução superior à humana e sua presença infunde uma indescritível paz e um potente dinamismo no ânimo de quem pode contatá-los. Habitam nos impenetráveis retiros etéricos das altas montanhas, nos férteis campos e nos extensos e verdejantes prados. São de impressionante estatura, embora possam adotar a altura natural do homem à vontade. Como pudemos constatar, são agentes diretos dos grandes Anjos, cujas resplandecentes vidas qualificam os reinos da Natureza. Não são avessos ao contato com os seres humanos, desde que observem neles uma motivação sincera de aproximação espiritual ao mundo dévico. Alguns desses Devas facilitaram a nossa introdução em certos mistérios alquímicos que são realizados em retiros ocultos e secretos da Natureza. Apresentam-se ao observador qualificado envoltos em grandes e luminosas nuvens de substância etérica, emergindo do centro das mesmas em uma resplandecente e gigantesca forma humana. Paradoxalmente, porém, não apreciam os traços habituais da humanidade com que estamos vinculados pelos laços cármicos. São mais intuídos do que percebidos, devido à impressionante aura magnética que os precede.


As Ondinas da Água Como ocorre com todos os elementais construtores, há ONDINAS de diferentes espécies e graus de evolução. Seu elemento natural de expressão é a água e elas podem ser vistas em grandes concentrações nas profundezas dos oceanos, lagos, rios, cascatas, etc. Sua alegria é o movimento da água e podemos observar todo tipo de ONDINAS, saltando e brincando com a espuma que as águas dos rios produzem quando se chocam contra as pedras que encontram pelo caminho. São de cor predominantemente verde, mas também existem as azuis, de grande beleza, nas águas tranqüilas dos lagos. Não evitam a presença do homem e a tradição marinheira que fala de sereias está se referindo, na verdade, a uma espécie particular de ONDINAS que habitam os grandes mares ou oceanos.

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