sábado, outubro 24, 2009

SOBRE A CRIAÇÃO DAS PRIMEIRAS RAÇAS HUMANAS


SOBRE A CRIAÇÃO DAS PRIMEIRAS RAÇAS HUMANAS

Eles se despreenderam de suas "Sombras" ou Corpos Astrais - se é que se pode dizer que um ser tão etéreo como um "Espírito Lunar" possui um Corpo Astral, além de outro quase intangível. (... ) os antecessores exalaram o primeiro homem, como (...) Brahma exalou os Suras, ou Deuses, quando se converteram em Asuras (de Asu, sopro). E em um terceiro comentário [dos Livros de Dzyan] se diz que eles, os Homens recém-criados, eram as "Sombras das Sombras". (...) o primeiro grupo humano emanou da própria essência de Seres superiores semidivinos. (p. 100/101)

OS VÁRIOS PLANOS DA EVOLUÇÃO DO HOMEM


(...) o homem não foi "criado" como o ser completo que hoje é, por mais imperfeito que ainda esteja. Houve uma evolução espiritual, uma evolução psíquica [perceptiva], uma evolução intelectual [capacidade de raciocínio] e uma evolução animal, do mais elevado ao mais inferior, assim como um desenvolvimento físico - do simples e homogêneo ao composto e heterogêneo, sem que isto, porém, haja de todo ocorrido segundo as inhas traçadas pelos evolucionistas modernos. (p. 101/102)


SOBRE OS PROGENITORES DO HOMEM


Tendo projetado suas Sombras e formado os homens com um elemento [o éter], os Progenitores remontaram ao Mâha Loka, de onde descem periodicamente, quando o Mundo é renovado, para dar nascimento a novos homens. (p. 106)

AS RAÇAS-HUMANIDADES NA TRADIÇÃO DE DIFERENTES POVOS


Em todas as antigas Cosmogonias se mencionam humanidades diferentes da atual. Platão fala, no Fedro, de uma raça de homens "alados". Aristófanes, no Banquete de Platão, refere-se a uma raça andrógina de corpo arredondado. No Pimandro todo o reino animal possui dois sexos. (...) No antigo documento quichua [povos pré-colombianos] Popol Vuh, publicado pelo falecido abade Brasseur de Bourbourg, os primeiros homens são descritos como uma raça "cujo campo visual era ilimitado e que tinha imediato conhecimento de todas as coisas (...) Nas lendas norueguesas (...) os Ases criam a Terra, os mares, o céu e as nuvens, todo o mundo visível, com os restos do gigante decapitado Ymir; mas não criam o homem, criam apenas sua forma (...) É Odin quem lhes confere vida e alma, depois que Lodur lhe deu o sangue e os ossos, e é finalmente Hönir quem lhe proporciona o intelecto (Manas) e os sentidos conscientes. (p. 110/111)

A PRIMEIRA RAÇA


COMENTÁRIO: A primeira Raça teria surgido há 1 trilhão, 664 milhões, 500 mil e 987 anos terrenos atrás, de acordo com a Cronologia dos Bâmanes. Esta teoria ou hipótese sugere que a origem dos seres humanos neste planeta é contemporânea ao surgimento da Terra no Cosmos. (p. 82)
(...) o homem primitivo. Quando apareceu, era somente um Bhûta sem entendimento, ou um "fantasma" (...) a palavra [Bhûta] significa hoje, na Índia, "espectros", fantasmas mentais, algo formado de essência atenuada, não composta e, em sentido específico, o Duplo astral de todo homem ou animal. Neste caso, esses homens primitivos são os Duplos dos primeiros Dhyânis etéreos ou Pitris. (p.116)
Os homens da Primeira Raça foram, pois, simplesmente as Imagens, os Duplos Astrais de seus Pais, que eram os vanguardeiros ou as Entidades mais avançadas da esfera anterior (...) cujo cascão, hoje, é a Lua. Este cascão é, porém, todo potencial, visto que a Lua, tendo engendrado a Terra, seu fantasma [Terra como "fantasma" projetado pela Lua], e atraída por uma afinidade magnética, tratou de formar os primeiros habitantes do nosso Globo, os monstro pré-humanos. (p. 131)
COMENTÁRIO: Os teósofos crêem que a Lua é mais antiga que a Terra. A Lua, seria um astro pertencente à uma outra "Cadeia Planetária", paralela à Cadeia Planetária à qual pertence a Terra. A Lua seria antes um planeta hoje morto cuja "alma" reencarnou na Terra, a nova morada que a Lua moribunda "engendrou" para abrigar a vida que nela residia e que se via despejada pelo desgaste do "veículo" físico que ocupava, justamente, a esfera hoje, por nós, chamada Lunar.

REPRODUÇÃO


A Segunda Raça foi produzida por brotamento e expansão, a Assexual procedente da Sem-Sexo. Assim, ó Lanu! Foi produzida a Segunda Raça. (...) Será de maior contestação, por parte das autoridades científicas, a existência desta Raça Assexual, a Segunda, constituída pelos Pais dos chamados "Nascidos do Suor"; e mais ainda, talvez, a Terceira Raça, a dos Andróginos "Nascidos do Ôvo". (...) os Chhâyas (...) deram origem à Segunda Raça de modo inconsciente, como o fazem certas plantas, ou talvez como a ameba, só que uma escala mais etérea ... (p. 132)

EVOLUÇÃO


A antiga Raça ou Raça Primitiva, fundiu-se com a Segunda Raça e ambas se tornaram uma só. Trata-se do misterioso processo detransformação e evolução da humanidade. O material das primeiras Formas - nebuloso, etéreo e negativo - foi atraído pelas Formas da Segunda Raça e por elas absorvido, tornando-se deste modo o seu complemento. (...) sendo a Primeira Raça constituída tão-somente de Sombras Astrais dos Progenitores Criadores, e não tendo (...) corpos astrais e físicos próprios , a Raça nunca morreu. Seus "Homens" dissolveram-se gradualmente e foram absorvidos pelos corpos de sua progênie, os "Nascidos do Suor", que eram mais densos que os deles [mais densos que os corpos de seus pais]. A antiga forma se desvaneceu; foi absorvida pela nova Forma, desaparecendo nela. Não havia morte naqueles dias (...) o material primitivo ou paterno era utilizado para a formação do novo ser, a fim de constituir o Corpo e até mesmo os Princípios ou Corpos internos, ou inferiores, da progênie. (p. 137)
COMENTÁRIO: A evolução teosófica difere da evolução biológica convencional porque considera diferentes qualidades de matéria como constituintes da criatura humana. Essa diferentes qualidades de matéria distinguem-se entre si pelos graus de sutileza que se definem em função das densidades (maiores e e menores). Quanto mais densa a substância constituinte, mais se presta à diferenciação funcional (organismo, órgãos) do organismo complexo. Os teósofos reconhecem sete diferentes estruturas no homem entre físicas e metafísicas: são 3 corpos sutis e 4 corpos densos, incluindo o organismo denso e palpável que mais se destaca para a percepção consciente. A Primeira Raça possuía apenas o mais simples e indiferenciado destes corpos: o corpo etéreo, perfeito para a existência em planos elevados de consciência, mais inoperante intelectualmente e mecanicamente no plano material que é vivenciado no plano cósmico de consciência onde se localiza o Planeta Terra.

Tendo a Primeira Raça criado a Segunda por "brotamento" (...) a Segunda Raça deu nascimento à Terceira (...)
COMENTÁRIO: A Teosofia ensina ainda que, seguindo o princípio setenário, de uma natureza que obedece a ciclos regidos por uma freqüência baseada em períodos de sete intervalos, também as raças são subdivididas. Cada Raça compreende 7 SUBRAÇAS.

HERMAFRODITAS


Os hermafroditas humanos são um fato da Natureza bastante conhecido dos antigos, e constituem uma das maiores perplexidades de Darwin. (p. 133)

ASSEXUADOS E ANDRÓGINOS: A SEPARAÇÃO DOS SEXOS


Enquanto as primeiras su-braças da Terceira Humanidade procriavam suas espécies por uma exsudação de suco ou fluido vital, cujas gotas, congelando-se, formavam uma bola ovóide, digamos mesmo um ovo, que servia como veículo exterior para o feto ou criatura ali gerada, o método de procriação das sub-raças posteriores mudou, pelo menos em seus resultados. As crianças das primeiras sub-raças eram inteiramente sem sexo - mas as duas sub-raças subseqüentes vieram ao mundo andróginas. A separação dos sexos deu-se na Terceira Raça. De assexual que era a princípio, a Humanidade passou a ser hermafrodita ou bissexual, e finalmente o Ôvo humano começou a dar nascimento, de modo gradual e quase imperceptível em seu processo evolutivo, primeiramente a seres nos quais predominava um dos dois sexos, e por último a homens e mulheres diferenciados. (p. 148)
COMENTÁRIO: A separação dos sexos teria ocorrido há 300 milhões de anos (BLAVATSKY, p. 165), ou seja, ainda quando a estrutura física etérea predominava sobre a estrutura física mais densa.

MEIO AMBIENTE ARQUEOLÓGICO


Porque não existiam então, para o Homem Primitivo etéreo dos Ensinamento Ocultos, as dificuldades geológicas e físicas que hoje se oporiam à teoria. Toda a solução da controvérsia entre a ciência profana e a ciência esotérica gira em torno da crença e da prova da existência de um Corpo Astral dentro do corpo físico. (...) Os ocultistas (...) sustentam que mesmo durante os períodos em que o calor devia ser intolerável, inclusive em ambos os Pólos, com sucessivos dilúvios, levantamentos de vales e freqüentes transposições das grandes águas e dos mares, nenhuma dessas circunstâncias podia constituir obstáculo à vida e à organização humanas (...) Nem as condições heterogêneas do ambiente, cheio de gases deletérios, nem os perigos de uma crosta mal consolidada podiam impedir o aparecimento da Primeira e da Segunda Raça da Humanidade, até mesmo durante o período carbonífero ou siluriano. (p. 165/166)
(...) as condições necessárias à existência da Primeira Raça Humana não exigiam a presença de elementos, fossem simples ou compostos. (...) A entidade espiritual e etérea, que vivia nos espaços desconhecidos da Terra, antes que o primeiro "ponto gelatinoso" sideral se houvesse desenvolvido no Oceano da Matéria Cósmica informe - bilhões ou trilhões de anos antes que o nosso ponto globular no infinito, a que chamamos Terra, principiasse a existir e a gerar Moneras em suas gotas de água, denominadas oceanos - essa entidade, dizíamos, não necessitava de elementos. O "Manu de ossos brandos" podia perfeitamente passar sem fosfato de cálcio, porque não tinha ossos ... (p. 176)
Lá para o fim da 4ª sub-raça da Terceira Raça, cessou a faculdade que tinha o menino de caminhar assim que saía de sua casca, e já nos últimos tempos 5ª sub-raça principiou a humanidade a nascer em condições iguais às de nossas gerações históricas e por idêntico processo. Isso exigiu, naturalmente, milhões de anos. (p. 216)
A Queda do homem na geração ocorreu durante a primeira parte da era que a Ciência denomina Mesozóica, ou era dos répteis ... (p. 222)

EVOLUÇÃO MENTAL


A Primeira Raça, os "Nascidos por Si Mesmos", eram as Sombras Astrais de seus Progenitores. O Corpo era desprovido de todo entendimento [mente, inteligência, vontade]. O ser Interno [ou Eu Superior ou Mônada], conquanto estivesse dentro da forma terrestre, não tinha relação com ela. O Manas, ainda não estava presente. Da Primeira Raça emanou a Segunda, a dos "Nascidos do Suor" e "Sem Ossos". Esta é a Segunda Raça-Raiz, dotada pelos Preservadores (Râkshasas) e pelos Deuses que se encarnam [Asuras e Kumaras] com a débil Chispa primitiva [o germe da inteligência]. A Terceira Raça-Raiz, a dos Andróginos (...) são Cascões até que o último (ramo ou sub-raça) é "habitado" [isto é, animado] pelos Dhyânis. (p. 181)

MONSTROS & TRANSIÇÕES ENTRE RAÇAS


Durante o período inicial da Quarta Evolução [4ª sub-raça] do homem [época da 3ª Raça], o reino humano ramificou-se em várias direções diferentes. A forma exterior de seus primeiros exemplares não era uniforme, pois os veículos [as cascas externas ovóides, nas quais se processava a gestação do futuro homem plenamente físico], antes de se endurecerem, foram com freqüência corrompidas por enormes animais, de espécie hoje desconhecidas (...) Daí surgiram raças intermediárias de monstros, meio-homens, meio-animais. Mas, porque representavam falhas, não lhes foi permitido respirar e viver por muito tempo (...) mais tarde, depois de se terem gradualmente equilibrado, as espécies animais e as raças humanas se separaram, e não voltaram a unir-se umas com as outras. Deixando de criar, o homem passou a engendrar. Mas não só engendrou homens, como também animais, naqueles remotos tempos. (...) Ainda em épocas posteriores havia homens animais de rosto vermelho e de rosto azul. (...) Homens de pele trigueira e cabelos vermelhos, que andavam de quatro patas e se endireitavam [punham-se de pé e voltavam a cair sobre as mãos], que falavam como seus antepassados, e corriam sobre as mãos como seus gigantescos antepassados fêmeas. (BLAVATSKY Apud DZYAN, p. 210/211)
(...) existiram raças de seres diferentes das nossas, em períodos geológicos remotíssimos; raças de Homens etéreos com forma, mas sem substância sólida, que sucederam a Homens incorpóreos; gigantes que precederam aos pigmeus que nós somos ... (p. 212)

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