terça-feira, maio 25, 2010

O Espelho Mágico

O Espelho Mágico

Alguns significados universais dos sinais:

Nuvens Violetas: harmonia e tranqüilidade.
Nuvens Azuis: conquista e felicidade.
Nuvens Verde: lucro e prosperidade.
Nuvens Amarelas: duvidas esclarecidas em breve.
Nuvens Laranjas : decisões difíceis definitivas.
Nuvens Vermelhas: obstáculos e agitação.
Manchas Claras: pequenos problemas.
Manchas Escuras: grandes problemas.
Estrela: sonhos impossíveis.
Coração: vivência de um grande amor.
Serpente: cuidado com a saúde.
Pássaros: surpresas.
Olho: siga mais a sua intuição.
Espada: desarmonia.
Balança: recompensa justa.
Imagem Interior a Bola de Cristal: presente ou futuro imediato.
Imagem Posterior a da Bola de Cristal: passado que exercera influencia sobre o presente.
Imagem a Direita da Bola de Cristal: boas influências.
Imagem a Esquerda da Bola de Cristal: más influências.



Os espelhos são objetos mágicos por uma vocação que emerge de sua própria natureza física. Espelhos refletem luz! E a luz tem muitas dimensões e significados. O espelho que fala desperta na rainha de vaidade maldosa, primeiro a inveja, depois o desejo de vingança contra a Branca de Neve..
É transpondo o espelho, portal entre dois mundos, que Alice vai conhecer outro estranho país de maravilhas . A perdição de Narciso foi um espelho d'água. A curiosa fascinação causada pela reflexão da imagem no espelho seduziu os povos desde a mais remota Antigüidade.
Egípcios, gregos e romanos confeccionaram espelhos de latão, prata e zinco. Na Itália medieval, as damas, já usavam, presos aos cintos, espelhos práticos, pequenos e redondos, em geral, também feitos de ouro ou prata. Foi no século XIV, que artífices venezianos começaram a produzir espelhos de vidro revestido com fina camada de uma liga de mercúrio e estanho. Em 1833 o revestimento passou a ser feito em prata, tal como conhecemos hoje.
O Iniciado utiliza o espelho mágico para fins diversos. O primeiro deles é o desenvolvimento da vontade por meio do adestramento do olhar como recurso de expressão. Com o olhar educado ele consegue o fenômeno chamado fascinação, ou seja, submissão de alguém decorrente de impressão causada pela luz concentrada emitida pelo espelho ou ainda, emitida pelo olhar do próprio mago, pois que a íris do mago, tal como um espelho, também é refletor de luz. A diferença, no caso da fascinação pelo olhar é que o olho, não somente reflete a luz condensada como também, pode o mago, emitir sua própria luz (energia) através do olhar.
Papus esclarece:
"Os espelhos mágicos são essencialmente órgãos de condensação da luz astral; por isso, o carvão, o cristal, o vidro e os metais poderão ser empregados em sua construção (...) o mais simples dos espelhos mágicos é um copo de cristal cheio de água pura. Ele deve ser colocado sobre um guardanapo branco com uma luz colocada por detrás."
Note que Papus refere-se sempre à luz astral. Infere-se daí, e não há motivo para pensar o contrário, que os espelhos refletem todos os espectros de luz, os visíveis e os invisíveis ao olho físico do humano em estado de consciência normal, ou seja, a vigília.
Através do espelho desenvolve-se também uma faculdade chamada vidência, para ver o que está distante, seja no espaço, seja no tempo. Compreendemos então o sentido do uso da famosa bola de cristal: a bola que reflete a luz é um espelho mágico.
O espelho reflete luz astral assim como reflete a luz solar. Se considerarmos os ensinamentos da tradição esotérica, admitindo que a luz astral possui uma espécie de memória universal, registro de todas as coisas presentes, passadas e futuras, resulta que o mago, fixando o olhar no reflexo do espelho ou partindo de concentração num ponto de luz comum, torna-se capaz de perceber a luz astral e nela distinguir ou acessar as informações que deseja obter.

Papus descreve o exercício do Iniciado com o espelho mágico:
"Quando se olha fixamente, durante alguns instantes, o centro do espelho, sente-se umas picadas características nos olhos, obrigando, muitas vezes, a fechar momentaneamente as pálpebras e, por conseguinte, a anular todos os esforços feitos até então. O piscar é devido ao ser impulsivo [o animal, no homem] e é puramente reflexo; é preciso por isso combatê-lo pela vontade, o que é questão de pouco tempo, fazendo diariamente um exercício de vinte minutos no máximo. No momento em que se sentem as picadas características dos olhos, é preciso desenvolver uma tensão de vontade para impedir que as pálpebras se fechem, o que se conseguirá sem muito esforço. Obtido este primeiro resultado, ver-se-á logo o espelho tomar uma coloração diferente da que ele apresenta habitualmente: eflúvios vermelhos, depois azulados e semelhantes aos eflúvios elétricos; e só então é que as formas aparecerão

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