domingo, junho 20, 2010

Viva Melhor

Viva Melhor

O Conselho Federal de Terapia Holística calcula que haja pelo menos 150 mil profissionais espalhados pelo Brasil usando terapias alternativas como: reiki, massagens, ervas medicinais, óleos aromáticos, cristais, cores, imãs, passes energéticos e até xixi para tentar curar ou simplesmente proporcionar bem-estar a quem os procura.
O boom alternativo despertou curiosidade e, em alguns casos, ira da comunidade médico-científica, que passou a cobrar dos terapeutas provas e explicações científicas de como as técnicas actuam no organismo.
Parte da desconfiança da comunidade médica se deve ao fato de muitas terapias usarem elementos místicos ou espirituais como base da cura. É o caso da aura-soma, que mescla princípios da aroma e da cromoterapia, da numerologia e até do tarô para curar tudo.
Nem toda a comunidade de terapeutas holísticos vê com bons olhos a proximidade com práticas místicas.
Mesmo sem comprovação científica, as terapias alternativas não param de crescer. Os próprios médicos admitem que elas podem ter um efeito positivo no combate a algumas doenças, sobretudo dor e problemas de fundo emocional. Técnicas de massagem são capazes de mobilizar substâncias químicas e anticorpos que ativam a cura. Só o fato de
o paciente acreditar na possibilidade da cura já ajuda muito. Todo organismo tem uma capacidade de regeneração que pode ser mobilizada por técnicas não convencionais.

Cuidados ao Aderir à Terapia
Tenha certeza que seu problema foi corretamente diagnosticado por um médico alopata antes de procurar tratamentos alternativos.
Não esconda de seu médico que você está procurando um tratamento alternativo.
Não abandone o tratamento convencional, mesmo que você sinta que melhorou. As duas terapias se complementam.
Procure terapeutas recomendados ou recorra ao Sinte (Sindicato de Terapeutas), que possui um cadastro em todo o Brasil (0800-117810).
Nem tudo que é natural é sinônimo de seguro.
No caso de gestantes, tudo requer mais cuidado e atenção, mesmo com coisas naturais. Não faça nada sem antes consultar seu médico.
Fonte: Folha de São Paulo

Sem comentários: