Pertencente à raça dos gigantes, filha de Gymir e Aurboda, Gerd era a deusa da luz que, ao caminhar, deixava um rastro de fagulhas e, quando levantava os braços, irradiava uma luminosidade brilhante sobre o céu, a terra e os mares (alguns autores interpretaram essa luminosidade como a aurora boreal). Freyr, ao vê-la apaixonou-se perdidamente e, para pedi-la em casamento, mandou Skirnir, seu auxiliar, como mensageiro, para que lhe oferecesse as maçãs da juventude e o anel mágico Draupnir. Mas Gerd não queria se casar com um deus e recusou. O mensageiro amealou-a, então, com maldições rúnicas que a tornariam doente, feia e devassa. Após nove noites, ela acabou cedendo, mas pediu em troca um cavalo e a espada de Freyr (que, por isso, luta no Ragnarök armado apenas com chifres de cervos).
Esse mito pode ser visto como a representação do casamento sagrado entre o deus da fertilidade e a deusa da terra (celebrado, anualmente, como o Sabbat Celta Beltane, e as comemorações nórdicas do dia 1º de maio), uma vez que o nome de Gerd significaria “campo”. Mesmo assim, sem respeitar sua vontade. Uma outra interpretação do mito o vê como uma exemplificação do ciclo anual, da transformação da terra congelada, árida pelos rigores do inverno nórdico (simbolizado pelas nove noites), no desabrochar da vegetação na primavera, conquistada pelo vigor do deus da fertilidade. O calor dos rios solares derretei o gelo e permitiu o renascimento da Natureza, da mesma forma que a insistência de Freyr derreteu a frieza de Gerd. Antes de casar, Gerd habitava uma casa simples de madeira, cercada de montanhas, de onde saiu para morar em Alfheim, junto com Freyr.
Gerd pode ser invocada em situações em que é preciso vencer a oposição ou a resistência, das pessoas ou das circunstâncias, e para ativar os brotos tênues de novos projetos.
Elementos: terra, fogo.Animais totêmicos: corça, gansa, cabra, andorinha, galinha.Cores: verde, vermelho, branco.Árvores: acácia, bordo-dos-campos, macieira.Plantas: flores do campo, margaridas, prímula.Pedras: jaspe-verde e sanguíneo, espinélio, peridoto.Datas de celebração: 22 e 30/04 (Sabbat Beltane, Walpurgisnacht), 01/05 (Maifest).
Símbolos: espada, fagulhas, luz solar, maçã, brotos, guirlanda de flores, aurora boreal, primavera, pulseira e anel de ouro, o número nove.Runas: Gebo, Wunjo, Ingwaz, Dagaz, Cweorth.Rituais: de embelezamento, para aumentar a sensualidade e o poder de sedução; para vencer oposições e resistências; para ativar e reforçar projetos.Palavras-chave: cautela.
Texto: Mirela Faur " Mistérios Nórdicos"
Esse mito pode ser visto como a representação do casamento sagrado entre o deus da fertilidade e a deusa da terra (celebrado, anualmente, como o Sabbat Celta Beltane, e as comemorações nórdicas do dia 1º de maio), uma vez que o nome de Gerd significaria “campo”. Mesmo assim, sem respeitar sua vontade. Uma outra interpretação do mito o vê como uma exemplificação do ciclo anual, da transformação da terra congelada, árida pelos rigores do inverno nórdico (simbolizado pelas nove noites), no desabrochar da vegetação na primavera, conquistada pelo vigor do deus da fertilidade. O calor dos rios solares derretei o gelo e permitiu o renascimento da Natureza, da mesma forma que a insistência de Freyr derreteu a frieza de Gerd. Antes de casar, Gerd habitava uma casa simples de madeira, cercada de montanhas, de onde saiu para morar em Alfheim, junto com Freyr.
Gerd pode ser invocada em situações em que é preciso vencer a oposição ou a resistência, das pessoas ou das circunstâncias, e para ativar os brotos tênues de novos projetos.
Elementos: terra, fogo.Animais totêmicos: corça, gansa, cabra, andorinha, galinha.Cores: verde, vermelho, branco.Árvores: acácia, bordo-dos-campos, macieira.Plantas: flores do campo, margaridas, prímula.Pedras: jaspe-verde e sanguíneo, espinélio, peridoto.Datas de celebração: 22 e 30/04 (Sabbat Beltane, Walpurgisnacht), 01/05 (Maifest).
Símbolos: espada, fagulhas, luz solar, maçã, brotos, guirlanda de flores, aurora boreal, primavera, pulseira e anel de ouro, o número nove.Runas: Gebo, Wunjo, Ingwaz, Dagaz, Cweorth.Rituais: de embelezamento, para aumentar a sensualidade e o poder de sedução; para vencer oposições e resistências; para ativar e reforçar projetos.Palavras-chave: cautela.
Texto: Mirela Faur " Mistérios Nórdicos"
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