segunda-feira, agosto 01, 2011

Carubot - Justin Beldwell




 

    
Depois de carregar o cômodo com uma vibração luminosa na cor verde, eu desenhei o sigilo de Carubot no ar à frente do meu espelho mágico. Falei o nome de Carubot com as letras cabalísticas. Projetei minha mente à esfera de Touro. Chamei o nome de Carubot três vezes antes de ele aparecer para a minha consciência. Então eu o retirei da esfera akáshica de Touro para o plano astral próximo. Ele parecia quase material, porque eu podia sentir sua presença bem à minha frente. Ele era extremamente vívido no plano astral. Carubot era muito direto, quase uma presença marcial, mas ele não era cruel. Ele era como um velho professor que sabia exatamente o que queria de seus estudantes, sabia que eles eram capazes e não esperava nada menos do que seu melhor. Depois de alguma conversa introdutória, executamos a tarefa determinada.

Bardon dá um nome diferente daquele dado por uma antiga fonte. Qual é a diferença?
Larubot é o meu papel como inspirador de histórias religiosas e contos. Carubot é o meu papel de iniciador no reino da fantasia, mitos e contos de fadas. Eu virei em qualquer uma das formas para aqueles que são ignorantes. Aqueles que sabem deveriam usar o meu nome correto.

Como você executa a sua tarefa?
Eu sou a inspiração por trás desses trabalhos.

Qual é o propósito dessas histórias?
Essas histórias ensinam melhor do que qualquer outro método disponível ao homem. Elas enriquecem todos os aspectos do espírito e criam as qualidades necessárias dentro da alma. Isso leva à ação correta na vida. A imaginação se fortalece. A raça humana precisa dessas histórias, porque outros métodos falham e fazem com que a mente não tenha a compreensão criativa correta dos problemas, bem como causam defeitos mentais. Essas histórias desenvolvem a comunicação simbólica, sem a qual é impossível fazer a magia funcionar. Se você pudesse fazer outros entenderem o simbolismo, poderia iluminar o mundo. Os magos não poderiam existir sem essa habilidade de maneira alguma. Sem a comunicação simbólica, o homem será um forte materialista sem nenhuma concepção espiritual.

Como se pode ganhar a habilidade da comunicação simbólica?
Existem dois métodos. Um lhe torna o mestre e o outro lhe torna um receptor. Para se tornar um mestre, treine dessa maneira: faça analogias para tudo que você possa conceber ou ver. Encontre qualidades similares e as coloque dentro de grupos. Isso fará com que a linguagem simbólica se desdobre à sua frente, tornando-se uma segunda natureza. Também, gaste tempo meditando em certas qualidades ou informações que você deseja entender simbolicamente. Uma vez que a sua mente esteja cheia de tal maneira, permita a sua mente vagar. Tudo que aparecer de modo claro, brilhante e vívido é de uma natureza divina. Aquilo que for sombrio ou pouco claro é sujeira mental da personalidade.

O segundo método, que transforma alguém num receptor, é gravar o meu sigilo numa vela verde ungida com óleo de almíscar. Carregue isso com a força vital tirada do universo. Acenda a vela e cante o meu nome no aspecto no qual você deseja ser iniciado. Quando você sentir a minha presença, pode parar de cantar o meu nome e saberá que eu lhe terei iniciado na arte e carreguei o seu espírito com a minha vibração. Isso não dará o conhecimento necessário para entender a linguagem simbólica, mas só a qualidade de ser um receptor para as histórias que eu inspiro.

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Eu agradeço a Carubot por sua informação esclarecedora e pergunto se posso meditar com ele por um tempo. Eu o faço e ele me mostra o seu sigilo verdadeiro, que sou incapaz de reproduzir para vocês. Eu o agradeci e o levei de volta à sua esfera.
Após fazer isso e desligar a luz depois do banimento, a parede diretamente abaixo do meu espelho mágico e pouco acima do espelho produziu vários fracos estalos, cada um acompanhado por um baixo e minúsculo soar de um sino. Isso me lembrou do som de um telefone tocando em outro cômodo, mas batendo na parede. Muito incomum, especialmente porque aquela área é conectada ao centro da casa e é puramente estrutural. Não há telefones, e ninguém mais ouviu nada de incomum na casa quando perguntei.

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