sexta-feira, fevereiro 05, 2010

EMBRIÕES


Embriões

Os embriões congelados têm espíritos ligados a eles?
Qual o instante da união entre a alma e o corpo?
Primeiramente, vejamos o que disseram os Espíritos Instrutores, no século XIX, quanto ao momento em que a alma se une ao corpo:
"A união começa na concepção (...)" (Q. 344 de O Livro dos Espíritos) A mesma informação é dada pelo médico desencarnado André Luiz, em 945, no livro Missionários da Luz (cap. 13): depois que o espermatozóide de Adelino e o óvulo de Raquel, uniram-se, formando o zigoto, Alexandre, o Instrutor Espiritual, "ajustou a forma reduzida de Segismundo (o reencarnante), que se interpenetrava com o organismo perispirítico de Raquel (a mãe), sobre aquele microscópico globo de luz, impregnado de vida, e observei que essa vida latente começou a movimentar-se". Na concepção, portanto, temos o início da nova existência.
Como as Leis Divinas são universais, é natural que a reencarnação obedeça a princípios automáticos, tendo em vista, sobretudo, que esse processo se repete há bilhões de anos. Assim, quer se trate de concepção normal ou obtida através de reprodução assistida, a união da alma dá-se no zigoto, ainda que seja intensa a manipulação laboratorial.
O Instrutor Clarêncio (Entre a Terra e o Céu) deixa claro que "toda agregação de matéria obedece a impulsos do espírito", sem o reencarnante, portanto, não há vida organizada, formação fetal válida.
Vejamos mais um trecho da questão 344, citada acima: "Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz".
Em A Gênese (cap XI), Allan Kardec retoma esta explicação e enfatiza: "Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao germe que o atrai por uma força irresistível, desde o momento da concepção". Esta força irresistível é explicada por Clarêncio, no livro Entre a Terra e o Céu: "Na reencarnação, basta o magnetismo dos pais, aliado ao forte desejo daquele que regressa ao campo das formas físicas".
Aprendemos, assim, que a questão do renascimento está ligada à "sintonia magnética" e esta não depende das leis físicas clássicas, expressas nas leis de Newton, mas está relacionada à comunicação não local, proposta pelo Teorema de Bell e que foi comprovada, experimentalmente, por Alain Aspect e equipe. Vamos unir a esta, outras informações de O Livro dos Espíritos: nas questões 355 e 356, os Instrutores dizem que nem todos os embriões têm espíritos ligados a eles.
Fica fácil, portanto, concluir que, dependendo da sintonia magnética entre encarnados e desencarnados, os embriões congelados podem ou não ter laços perispiríticos (fluídicos) ligados a eles. Isto não significa, de forma alguma, que o Espírito vai ficar "congelado" ou perder a liberdade de movimentos, pois trata-se de união, através de tênue laço fluídico, uma promessa, uma atração.
Espírito reencarnante une-se magneticamente ao óvulo e ao espermatozóide, por questão de afinidade espiritual, não importa se esses gametas estão no laboratório ou nos lares, nas profundezas dos oceanos ou na atmosfera, a quilômetros de distância da crosta, quando está em jogo esse tipo de sintonia.
Como saber, então, se há ou não ligação? Ainda não temos tecnologia para isso. Cremos que as experiências científicas do dr. Harold de Saxton-Bürr ("Life Fields"), na Inglaterra, e as do dr. Hernani Guimarães Andrade (Campo Biomagnético), no Brasil, poderiam ser aplicadas nesses casos, o que muito contribuiria para o mais amplo sucesso das Clínicas de Reprodução Assistida. Como fica a eliminação dos embriões? E a manipulação deles, especialmente a das células-tronco? Com a palavra os médicos.
Dra. Marlene Nobre Fonte

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