sábado, agosto 27, 2011

PLANOS MATERIAL, ASTRAL E MENTAL


PLANOS MATERIAL, ASTRAL E MENTAL


Esses planos, como a filosofia dos Elementos, são uma construção humana que busca descrever fenômenos universais. Sua maior falha, em minha opinião, é que implica reinos separados, claramente definidos. A verdade da questão é que, entretanto, o universo é um todo unificado. Não existe um ponto exato em que o plano físico cessa e o plano astral se inicia. Da mesma maneira, não existe ponto exato onde o reino astral termina e o reino mental se inicia. Os planos se inserem, com seus níveis de densidade, um dentro do outro, e todos os três se interpenetram.

Dividimos o universo entre essas três partes simplesmente porque é um modo mais fácil e mais conveniente para se compreender a sua inteireza. Como todas as construções desse tipo, é apenas uma ferramenta – ela nos dá a habilidade prática para manipularmos essas forças universais.

Uma simples regra de ouro para da qual se lembrar é que, para que uma coisa material exista, deve possuir também existência num nível astral e mental.

O reino astral existe devido à queda do reino mental na (ou em direção a) o reino material. Ele é, em sua maioria, uma fase intermediária. A substância astral se transforma rapidamente em manifestação física e é facilmente manipulada pela mente.

Em termos de nosso ser humano, nosso corpo mental corresponde a nossa consciência e ele penetra não só a nossa forma astral, mas também a material. Quando percebemos nosso corpo mental, sua forma e cor reflete nosso estado mental. Ele toma uma forma similar a nossas dimensões físicas apenas quando espalhamos nossa consciência igualmente pelo nosso corpo material.

Nosso corpo mental não sente o ambiente ao nosso redor de uma maneira similar às percepções dos nossos sentidos materiais. Os sentidos do corpo mental são meramente análogos aos sentidos materiais. Por exemplo, existe um sentido mental que compartilha algumas das características da visão física, mas a visão mental revela um universo muito diferente daquele da visão física.

Nosso corpo astral corresponde a nosso ser emocional ou personalidade e penetra nosso ser material. Quando percebemos nosso corpo astral, sua forma é muito similar ao nosso corpo físico e sua cor reflete o estado de nossa personalidade e emoções.

Os sentidos do nosso corpo astral são muito similares àqueles do nosso corpo físico, ainda que também similares àqueles do nosso corpo mental. Os sentidos astrais mediam aqueles dos corpos mental e físico.

Uma boa forma de se saber a diferença entre uma viagem astral e uma viagem mental é se qualificar o grau ao qual nossas percepções do que existe ao nosso redor equivalem àquelas da percepção física normal. Durante uma viagem astral, é possível sentir textura, calor e frio etc., e ser capaz de sentir sons, odores, e experimentar sabores. Durante uma jornada mental, porém, não existirão sensações parecidas com as físicas.

Nosso corpo físico é temporário. Ele vive por certa quantidade de tempo e então se dissolve de volta no universo e seus constituintes se dispersam. Nosso corpo astral é também temporário, mesmo que de duração mais longa daquela do nosso corpo material. Com o tempo, ele também se dissolve. Apenas o nosso corpo mental, ou espírito, é eterno. Ele descende em uma longa sucessão de formas temporárias astrais e mentais, mas não se dissolve.

Os três corpos do ser humano servem como uma analogia útil para se compreender a interação dos três reinos correspondentes. Uma das vantagens do sistema de Bardon é que ele relaciona diretamente os três reinos aos três corpos do estudante. Dessa maneira, o aspirante aprende a experimentar cada reino, primeiro sentindo o seu impacto em sua experiência pessoal. O caminho leva do intimamente pessoal ao universal.

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