sábado, abril 14, 2012

Orion IV 30


ÓRION IV

 Neste encontro, vamos olhar duma forma mais atenta para uma camada de informação sobre as relações entre a nossa Identidade Fixa (o Eu Real, o Eu Superior), e o campo vibratório criado por essa Identidade Fixa, a que temos chamado ³imagens´, e o corpo físico-etérico da 3ªDimensão.Quando se fala de Identidade, nós conseguimos identificar em nós formas de ser, que são incrivelmente transitórias. Há formas de ser, de dar e receber, que são mais resistentes aos impactos do exterior, outras são mais sensíveis. Identidade no nível espiritual, são pontos de encontro com zonas em nós , autónomas de ser. Existem identidades transitórias em nós, sem imagem, como núvens  passageiras. Há depois outros níveis, cuja identidade é mais resistente, que não mudam com o passar dos dias, mas mudam com o passar dos anos. Há ainda outras zonas em nós, que só mudam como passar das décadas. Finalmente, outras que não mudam em nós, nem com o passar das décadas nem com o passar das vidas. As camadas mais volúveis, são as paretes  de nós que ³oxidam´.Trazemos dentro de nós, ³pedaços de nós´ disponíveis para interagir com qualquer coisa ou quaisquer outros seres. Eles estão constantemente a ganhar e a perder características, e a sua côr é inteiramente dependente das circunstâncias. É dito que uma parte da saúde de um ser depende da sua generosidade para com a vida, de forma a combinar matéria psíquica com os relacionamentos humanos. Quanto mais superficiais forem os relacionamentos, mais rápido é o ciclo de associação/dissolução. Quanto mais o acontecimento humano surge por motivos superficiais, mais rápido é o ciclo e dum modo geral não é nem carma, nem darma. É o relacionamento banalcom os outros. Já aprendemos a não dar validade fixa às nuances psicológicas do quotidiano. Quando as coisas acontecem a nível mais profundo, uma parte da vibração da alma já está aí associada, e põe em questão a integridade do átomo humano. Se percebermos um humano como um fractal da Árvore da Vida, e observarmos o comportamento geral das substâncias, sabemos que ainteracção com o ambiente acontece por trocas a nivel  da periferia dos átomos. Se virmos um átomo humano como um ciclo vida/consciência e uma periferia, podemos conceber que ocorram trocas, perdas e ganhos com o exterior. É muito importante para a alma, que a qualidade do que é dado, seja muito semelhante à qualidade do que se recebe. A partir duma certa ³camada´ do ser, já se está a ³dar alma´, tal como uma transfusão de sangue. O Eu Superior está constantemente a enviar-nos sinais da ³simetria´ dos outros. A Alma tem 14 subníveis. Se se emite algo que já tenha ³vibração alma´, é crítico que o receptor esteja na mesma frequência do emissor, pois essas partes dadas, têm que ser repostas. Se a tua dádiva ± independentemente do veto moral ou censura da alma ± não está à altura do retorno, a tua identidade secundária perde frequência e vibração. O único nível em que se pode dar constantemente sem receber nada, é o nível espiritual monádico. Aqui, o que quer que dês, aumenta atua Luz. A alma tem sempre necessidade de reposição energética. O espírito não. A Lei da Inalterância, ou permanência, é uma das grandes Leis do espírito. A alma aceitou combinar-se com a matéria do mundo, e o plano da alma representa um compromisso alucinante entre o mundo e as ³altasesferas´.Quando alguém está a dar ³com a alma´, como Chopin por exemplo, e o receptor recebe apenas com os níveis ´oxidáveis´, o resultado é uma grande ou relativa exaustão para o emissor. Quando a nossa alma está empenhada, nós estamos ³em risco´. Podemos ficar com um ³buraco´ na nossa imagem. A Imagem ou envelope electromagnético, é o coeficiente necessário para manter uma transferência de energia. Imagem Sagrada opõe-se a deformidade. Vamos agora entrar num nível mais profundo das Imagens Sagradas e começar a compreender como se plasma uma Imagem Superior numa Imagem Inferior. A deformação da imagem é a história da deformação do Eu, e portanto a base da perda de memória de nós mesmos.



 Lembrarmo-nos de nós próprios é um recurso que implica o reconhecimento auto-penetrante daquilo que é incorruptível em nós ± não em termos morais ou éticos ± mas no sentido de ³camadas de ti´ que têm mais força que os acontecimentos.A ³sombra´ disto é o super-ego freudiano, e o seu problema é que este ignora a líbido e o amor. É a nossa ³identidade fascista´ por excelência. Enquanto não temos identidade, a coisa boa é que ele a substitui.A história da amnésia de nós mesmos, está hoje neste ponto: para que o indivíduo possa recuperar a consciência de si, precisa deestabilizar as 4 Imagens do mesmo modo que constrói uma pirâmide. Na base está a individuação, no topo a imagem do Iniciado.
©IMAGEM 30©
a pirâmideA forma como te defines a ti próprio, regula a largura do ³cabo´ que ³iça´ essa memória.A nossa alma, por natureza, tem o instinto de dar. Se eu dou, e os receptores estão no mesmo nível, há um constante repôr da energia da alma e esta não fica com ³buracos´. Mas se eu doue o receptor está num nível claramente mais baixo, aquilo que eu transmiti não tem retorno, e eu fico com um ³buraco na alma´. Fica um buraco mesmo, a alma começa a ficar fragmentada. Chamamos ³reposição´ a coisas como ³a gratidão´, por exemplo.
 Comércio é o que se chama às trocas mais superficiais: é dinamismo da Mãe Divina, nas camadas mais externas. Quando se fazem trocas, se não há cumplicidade, gratidão, amizade, a alma não fica bem. Sofre-se quando não existe qualidade nem reconhecimento pelo que se faz ± é a ³dor da alma´. E esta dor é completamente real.

A dor éo resultado dum fragmento da alma que partiu, e não voltou. A páginas tantas, perde-se a coesão vibratória a fica-se deformado. Esta deformação é tão real quanto a dor. Quanto mais se dá a nível da alma, mais em risco se fica. Há no entanto duas formas de dar, sem risco:  tiver sempre nas camadas superficiais. ( A qui a alma não cresce nem recupera a sua memória. Os campos vibratórios não estão em risco)
Quando o indivíduo está a dar a nível monádico ou espiritual puro, não há risco nem dor, porque quanto mais se dá, mais se recebe.
 A aventura do Ser está na travessia das grandes distâncias entre o ³mundo oxidável´ e o mundo das trocas ³inoxidáveis´.Um Avatar, a partir de certo momento não sente mais dor, não fica preocupado com questões tais como ser compreendido ou não, respeitado ou não, porque já está ³a dar´ a nível muito alto da alma. Mas em nós, as fracturas no rosto da alma acontecem mesmo.

A quebra da Imagem produz a dor dentro de nós. Tal como o ³craquelet´ nas pinturas antigas, as fissuras são a dor da alma que se arriscou a dar o seu magnetismo a um receptor que está a vibrar a nível do plexo solar. O oposto é mais verdadeiro que as rachaduras: quando ³se dá´ e o receptor está no mesmo plano vibracional, o que acontece é um aumento do magnetismo de um ser e de outro.
 Quanto mais desfazadas forem as trocas, mais magnetismo se perde e mais fissuras se criam na Imagem da alma ± no plano Causal, nos seus 3 primeiros subplanos.
 ³Burning ground´
 é esse plano Causal que pode ³secar´, a nivel desses 3 sub planos.Os recursos duma alma para uma encarnação, são limitados, enquanto que os recursos do espírito são ilimitados. Só podemos chegar aos recursos ilimitados através duma gestão sábia dos recursos da alma, senão acontece o seu esgotamento psíquico.
 Se a alma ³investe´ constantemente e o receptor não está à altura, acontece mesmo um esgotamento psíquico. O que se passa é uma³retirada´ da alma, que vai conferenciar com a mónada, pedindo um suplemento extra de energia psíquica para continuar a incarnação.A alma ³investe´ porque sabe que o amor é a forma de expandir a sua energia.A ³radiação´ marca o poder e a actividade da mónada, do centro do átomo humano. A alma expande a sua energia trocando amor: combinando uma vibração da personalidade com um magnetismo puríssimo, vindo de si mesma. Todos precisamos uns dos outros. Nãohá almas ³autosuficientes´. O que se pode fazer, é combinar as coisas do dia-a-dia com amor. Isso gera um sim à Vida, que é um modo de criar, da alma. Se o receptor está no mesmo nível, a alma recebe 10 vezes mais do que dá.
Isto é Lei.
 Para cada dor e fissura que temos, também já recebemos muito amor dos nossos irmãos humanos. O amor dos animais reconhece instantaneamente as nuances deste dar e receber. O reino vegetal, lê a alma. Isto leva-nos directamente às Glândulas
Existe uma relação entre o Timo e o Sistema Imunológico. O Timo é a glândula mais directamente implicada com o Sistema Imunológico, e o Sistema Imunológico tem a ver com a Imagem da Alma.

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