Muita conhecida de todos os nós é a história de Hórus, o filho de Ísis, a
Deusa do Egito, tanto quanto os também tão estimados e conhecidos Maria e o
menino Jesus no cristianismo. Entretanto, existem algumas diferenças entre os
dois: a Ísis é adorada como uma divindade maternal muito antiga. Algumas vezes
é representada com um disco do sol (ou lua) na cabeça, flanqueada à direita e à
esquerda por dois chifres de vaca. A vaca era e é por seu úbere dispensador de
leite o animal-mãe, usado em muitas culturas como símbolo materno. Outra
diferença fundamental entre Ísis e Maria é também o fato de Ísis ter sido
venerada como a grande amada. Ainda no ventre materno ela se casou com seu
irmão gêmeo Osíris, que ela amava acima de tudo.
Nos rituais antigos egípcios, executados para obter a ressurreição, o olho
de Hórus tinha papel muito importante e era usado para animar o corpo do morto
cujos membros tinham sido reunidos. Hórus, filho e herdeiro por excelência, é
invocado também, para que impeça a ação do réptéis que estão no céu, na terra e
na água, os leões do deserto, os crocodilos do rio.
Protetor da realeza, Hórus desempenha ainda, o papel capital do Deus da
cura. A magia de Hórus desvia as flechas do arco, apazigua a cólera do coração
do ser angustiado.
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