Saint-Germain:
Mestre Ascencionado
A biografia do Conde de Saint-Germain, com tantos episódios mais ou menos fantásticos, sem dúvida, é o retrato de um personagem fascinante; se for ficção, é uma ficção deliciosa. A questão da imortalidade do Conde talvez seja o ponto mais polêmico desta biografia.
Enquanto alguns
defendem a idéia de um Saint Germain alquimista, que se mantinha vivo e jovem
ao longo de milênios graças a um miraculoso Elixir da Longa Vida, outros
entendem que o Conde atravessou Eras e protagonizou fatos históricos através de
um processo de sucessivas reencarnações na rara condição de ter se mantido
sempre consciente de si mesmo como Ser imortal, beneficiando a si mesmo e aos
outros com o conhecimento adquirido nas experiências de tantas vidas.
Não obstante a
notoriedade das personalidades assumidas pelo Conde ─
São
José,
Francis Bacon, Cristovão
Colombo etc., foi como Conde de Saint-Germain que este Espírito Peregrino
tornou-se mais famoso e lendário. Após sua última morte oficial, no Castelo de
Eckernförde em 1784, aquele Espírito teria alcançado, enfim, a condição de Cohan,
Guardião da Chama Violeta, Mestre Ascencionado da verdadeira, invisível e
espiritual Grande Fraternidade Branca.
A crença nos Mestres
Ascencionados, embora tenha origem antiga, somente começou a se tornar
conhecida no Ocidente a partir da divulgação do trabalho e das publicações da
Sociedade Teosófica, na segunda metade do século XIX. H.P. Blavastky, pioneira
da teosofia,
falou sobre estes Mestres em escritos como The Mahatmas, Masters of
Wisdom e Elder Brothers: "São chamados de mestres porque
orientam espiritualmente os seres que estão em busca de evolução espiritual na
Terra; e ascencionados porque já encarnaram e evoluíram hierarquicamente,
afastando-se das limitações do plano terreno em direção à Luz, à ascensão
espiritual"
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