terça-feira, novembro 20, 2012



Saint-Germain: Mestre Ascencionado

A biografia do Conde de Saint-Germain, com tantos episódios mais ou menos fantásticos, sem dúvida, é o retrato de um personagem fascinante; se for ficção, é uma ficção deliciosa. A questão da imortalidade do Conde talvez seja o ponto mais polêmico desta biografia.
Enquanto alguns defendem a idéia de um Saint Germain alquimista, que se mantinha vivo e jovem ao longo de milênios graças a um miraculoso Elixir da Longa Vida, outros entendem que o Conde atravessou Eras e protagonizou fatos históricos através de um processo de sucessivas reencarnações na rara condição de ter se mantido sempre consciente de si mesmo como Ser imortal, beneficiando a si mesmo e aos outros com o conhecimento adquirido nas experiências de tantas vidas.
Não obstante a notoriedade das personalidades assumidas pelo Conde São José, Francis Bacon, Cristovão Colombo etc., foi como Conde de Saint-Germain que este Espírito Peregrino tornou-se mais famoso e lendário. Após sua última morte oficial, no Castelo de Eckernförde em 1784, aquele Espírito teria alcançado, enfim, a condição de Cohan, Guardião da Chama Violeta, Mestre Ascencionado da verdadeira, invisível e espiritual Grande Fraternidade Branca.
A crença nos Mestres Ascencionados, embora tenha origem antiga, somente começou a se tornar conhecida no Ocidente a partir da divulgação do trabalho e das publicações da Sociedade Teosófica, na segunda metade do século XIX. H.P. Blavastky, pioneira da teosofia, falou sobre estes Mestres em escritos como The Mahatmas, Masters of Wisdom e Elder Brothers: "São chamados de mestres porque orientam espiritualmente os seres que estão em busca de evolução espiritual na Terra; e ascencionados porque já encarnaram e evoluíram hierarquicamente, afastando-se das limitações do plano terreno em direção à Luz, à ascensão espiritual"

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