Mandala e Yantras
A forma mandálica pode ser encontrada em todo início, na
Terra e no Cosmo: a célula, o embrião, as sementes, o caule das árvores, as
flores, os cristais, as conchas, as estrelas, os planetas, o Sol, a Lua, as
nebulosas, as galáxias. Se observarmos o cotidiano a nossa volta, perceberemos
estruturas mandálicas onde nunca pensaríamos haver, como no gostoso pãozinho ou
no macarrão que comemos: começam com a massa que depois de amassada vira uma
bola – mandala tridimensional – para crescer. O prato onde comemos tem a forma
circular, e quando nos servimos formamos uma mandala colorida, que irá nos
alimentar e nos nutrir, dando energia e vitalidade ao nosso corpo. A própria
Terra foi formada por uma explosão de forma mandálica. Para que serve a Mandala
- A mandala pode ser utilizada na decoração de ambientes, na arquitetura, ou
como instrumento para o desenvolvimento pessoal e espiritual. A mandala pode
restabelecer a saúde interior e exterior. Podemos usar uma mandala para a cura
emocional, que refletirá positivamente em nosso estado físico, e assim
ficaremos com mais saúde e vigor. Também podemos utilizar uma mandala para a
cura de ambientes, como o familiar e o de trabalho, ou para preparar um espaço
especial, onde você irá meditar ou fazer sessões de cura, como massagem, Reiki,
astrológica, psicoterápica, atendimento clínico. As mandalas Kalachakra, abaixo
e Sri Yantra (veja o Álbum) são exemplos de mandalas usadas para meditação e
contemplação espiritual-religiosa, a primeira no budismo tibetano e a segunda
no hinduismo. A catedral de Brasília, assim como outras catedrais, usa a
mandala para criar um ambiente sagrado e especial, muitos templos usam a
geometria sagrada e a forma circular para fazerem suas construções e, assim,
formarem uma aura protetora e especial no lugar.
Os budistas construíram as famosas Stupas, que são lugares
consagrados à oração. Dentro delas há relíquias de mestres iluminados, orações,
pedras especiais e outros apetrechos sagrados. Elas possuem forma mandálica e
os seguidores as reverenciam. Também é pratica dentro do budismo a oferenda de
mandalas para divindades.
Na arte podemos ver as mandalas retratadas de várias formas,
nas abobadas das grandes
catedrais européias, nos vitrais de Chartres, nas auréolas dos santos, em pratos e porcelanas chinesas e gregas, na arte indígena e rupestre.
catedrais européias, nos vitrais de Chartres, nas auréolas dos santos, em pratos e porcelanas chinesas e gregas, na arte indígena e rupestre.
Atualmente muitos artistas pintam e desenham lindas mandalas
decorativas para comporem ambientes.
Também a astrologia utiliza a forma mandálica para diagramar
o zodíaco. O diagrama astrológico contém doze setores de 30 graus cada um, onde
estão colocados os signos do zodíaco e que correspondem às doze constelações de
estrelas fixas, as quais conservam até hoje o mesmo nome que na Antigüidade:
Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário,
Capricórnio, Aquário, e terminando a Mandala Astrológica por Peixes. Quando o
astrólogo faz a leitura de um mapa natal ou mapa astral, percorre cada um
desses setores que são regidos pelos planetas Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte,
Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, correspondentes às casas onde ocorrem
as experiências da vida. Vamos encontrar várias mandalas feitas pelos
alquimistas com o tema da astrologia, principalmente nos séculos XVI a XVIII.
COMO ATUA O TRABALHO COM MANDALA
A mandala trabalha os seguintes aspectos pessoais: físico,
emocional e energético. No aspecto físico, promove-se o bem-estar, o relaxamento
e a prevenção do estresse. Emocionalmente, pode trabalhar conteúdos oriundos de
emoções antigas, atuais ou futuras, pois sinaliza aqueles que irão emergir.
Neste trabalho (mandalas pessoais), é muito comum surgirem traumas passados,
que são colocados no desenho de forma sutil, só percebidos por quem souber
fazer a leitura do que está sendo sinalizado. Esta leitura se faz por meio do
traço, da forma, das cores, dos símbolos e de vários outros aspectos que
aparecem quando se desenha uma mandala pessoal.
Qualquer pessoa pode se conhecer e se trabalhar com
mandalas, tanto com a ajuda de um terapeuta, quanto sozinho. A pessoa pode
fazê-lo confeccionando e colorindo mandalas, ou, ainda, meditando com elas. A
mandala irá colocar, de forma sutil, no lugar certo aquilo que se encontra fora
de lugar, Jung diz que “A mandala possui uma eficácia dupla: conservar a ordem
psíquica se ela já existe; restabelecê-la, se desapareceu. Nesse último caso,
exerce uma função estimulante e criadora.”
No aspecto energético, a mandala ativa, energiza e irradia,
podendo harmonizar ambientes físico ou pessoal carregados negativamente, ou
aura de sofrimento e tristeza. Ainda energeticamente, a mandala pode levar a
pessoa a contatos com dimensões supraconscientes e ao encontro de um caminho
espiritual. Neste sentido, a mandala foi, e ainda é, muito utilizada para a
meditação e para o desenvolvimento e a ampliação da consciência. No budismo
tibetano os monges fazem-na de areia para depois serem ofertadas às divindades.
É importante saber que para qualquer finalidade que se
queira alcançar trabalhando com mandalas tem de se desenvolver a perseverança,
a persistência e a força de vontade. Trabalhar com mandalas é uma forma
carinhosa de abrir o coração para a criatividade, a intuição e o amor.
O QUE SE GANHA TRABALHANDO COM MANDALAS
A pessoa que trabalha com mandalas, sozinha ou com a ajuda
de um terapeuta, beneficia-se de várias formas:
- prevenindo o estresse;
- preservando e organizando a saúde psíquica;
- aumentando a capacidade de atenção e de concentração;
- aumentando a capacidade de receptividade;
- aumentando a harmonia, a calma e a paz interior;
- aumentando a criatividade;
- ampliando a consciência;
- desenvolvendo o Eu Superior;
- encontrando um caminho espiritual.
- preservando e organizando a saúde psíquica;
- aumentando a capacidade de atenção e de concentração;
- aumentando a capacidade de receptividade;
- aumentando a harmonia, a calma e a paz interior;
- aumentando a criatividade;
- ampliando a consciência;
- desenvolvendo o Eu Superior;
- encontrando um caminho espiritual.
YANTRA
Yantra literalmente significa assomar, instrumento ou
maquina. Na atualidade, um yantra é uma representação simbólica do aspecto de
uma divindade, normalmente a Deusa Mãe ou Durga. Ele é uma matriz
interconectada de figuras geométricas, círculos, triângulos e padrões florais
que formam um padrão fractal de elegância e beleza. Embora desenhado em duas
dimensões, um yantra deve representar um objeto sagrado tri-dimensional. Os
yantras Tri-dimensionais estão se tornando incrivelmente comuns. Embora o yantra
seja uma ferramenta usada na meditação por ambos sérios pesquisadores
espirituais e escultores da tradição clássica, sua shakti é também disponível
para pesquisadores iniciantes com sincera devoção e boas intenções. Acredita-se
que yantras místicos revelam a base interna das formas do universo. A função
dos Yantras é ser símbolo de revelação das verdades cósmicas.
Os Yantras são desenhos geométricos de origem indiana,
conhecido também como Mandala na região do Tibet. O simples ato de fixar os
olhos em seu ponto central (bindu) auxilia na indução para a meditação
produzindo paz interior e principalmente promover insight para os momentos
especiais, onde só o nosso interior tem a resposta. O uso destes diagramas
mágicos é o caminho mais curto para aderir o princípio energético vibratório
das formas e das cores que irão atuar no inconsciente produzindo um fluxo de
ação.
Como usar os Yantras?
Como usar os Yantras?
A forma de utilizar o Yantra é colocá-lo numa moldura do
tamanho de uma folha A4 no mínimo e pendurá-lo a uma distância de 30
centímetros à frente do rosto. E na posição sentada (preferencialmente na
posição de lótus) fixar os olhos no ponto central (bindu) do desenho sem piscar
e sem pensar em nada, deixando os pensamentos pararem e absorver o silêncio
interno; através de uma respiração continua e suave, os olhos devem ficar
abertos até que lacrimeje, apenas contemplando e aos poucos na medida em que
ocorre a prática alcançará o tempo almejado de cada yantra. Passando a usufruir
dos efeitos de cada forma e cor recebendo o fluxo vibratório desejado. Ao
iniciar o lacrimejamento e sentindo necessidade; feche os olhos e deixe a
imagem desaparecer. Poderá usufruir de um incenso, de uma música new age em
ambiente calmo e de preferência reservado para essa prática. Após o uso pendure
o Yantra na parede do quarto.
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